segunda-feira, 27 de junho de 2011

Viagem com fraldas de pano....ainda chegamos lá!

Um feiradinho e uma viagem divertida. Foram quatro dias, quatro cidades diferentes e muitos parentes para rever!

Já viajei muito com o Arthur, desde os 4 meses viajamos pelo menos uma vez a cada dois meses, mas essas viagens duram um fim de semana e geralmente vamos apenas para um lugar. Desta vez foi diferente, saímos na quinta pela manhã de casa (o Arthur não suporta entrar no carro à noite, por isso só viajamos durante o dia), passamos o dia em Londrina (Shopping, compras e mais compras...rs), na sexta passamos o dia em Ribeirão do Pinhal, visitando a avó do meu marido, no sábado passamos o dia em Cornélio Procópio, na casa do meu sogro e no domingo passamos o dia em Maringá....uffa...

Durante os dias que antecederam a viagem me programei para ter a maioria das fraldinhas limpas e secas, já que quanto maior a quantidade de fraldas de pano que levássemos menor seria a chance de usarmos as descartáveis.

Por prevenção comprei um pacote das descartáveis e uns tubos extras de pomada.

Na quinta-feira estava tudo pronto para tentarmos a nossa primeira viagem exclusivamente com as fraldas de pano. Levei cerca de 25 fraldas, preferi as da Dipano e levei todos os absorventes de microfibra que temos...já que as fraldinhas secam rapidamente, o que demora mais são os absorventes. Levei também algumas fraldas tipo cremer para emergências (essas sim secam rapidinho).

No primeiro dia o Arthur acabou usando uma fralda descartável...no shopping eu havia levado duas fraldas de pano na bolsa de troca e duas descartáveis....mas o menininho resolveu fazer cocô logo após uma troca e quando eu iria colocar a outra ele lavou tudo....rsrs....deveria ter levado mais fraldinhas na bolsa.

Como estávamos dormindo na casa de familiares e como sei que meu sogro é desesperado por qualquer barulho que o Arthur faça durante a noite acabei colocando fralda descartável para o Arthur dormir. 

O maior problema que encontramos foi para lavar as fraldinhas, aqui em casa os baldes e  bacias são separados, uns para o Arthur, outros para a limpeza da casa, etc. Na correria de arrumar as malas não levei baldes...acabei lavando as fraldinhas na banheira do Arthur e enxaguando no tanque em água corrente.

Para estender comprei grampos novos e limpei o varal...Mas mesmo assim senti que as fraldinhas não ficaram bem limpas e com o frio tudo demorou mais para secar.

Resumindo, o Arthur usou 7 fraldas descartáveis, 3 nas noites fora de casa e outras entre as trocas com as de pano.

Usei muito mais pomada do que usamos em casa, a cada uso das descartáveis passei bastante com medo de assaduras, mesmo a Bepantol sendo excelente.

Na próxima viagem não vou levar as descartáveis, assim não me sinto tentada a usá-las! Também vou providenciar um balde para viagens (o porta malas é grande - ainda bem).

Agora vou lavar novamente as fraldas que trouxemos...

Com certeza é bem mais trabalhoso que em casa...mas não é impossível. Nossas mães faziam viagens com carros menos confortáveis, em estradas piores, sem trocadores nos shoppings e praças de pedágio e davam conta...porque nós queremos sempre o mais fácil?

sábado, 18 de junho de 2011

Qual o tamanho da roupa do meu bebê?


Qual mãe, tia, avó...já não ficou em dúvida na hora de comprar uma roupinha para o bebê?!

Esta semana fui comprar algumas roupinhas para o Arthur e mais uma vez fiquei impressionada com a diferença de tamanho entre as marcas...

Quando a vendedora me pergunta qual o tamanho que o Arthur usa eu já respondo "Depende"...sim depende da roupa é G, GG ou 1. Uma diferença imensa...em uma caça jeans por exemplo notei que comparando calças n. 1 de diferentes marcas uma era cerca de 10cm maior que a outra. Se levarmos em conta que um bebê na idade do Arthur cresce mais ou menos 2 cm por mês...são muito meses de diferença.

Antes de fazer essa postagem resolvi pesquisar um pouco sobre o assunto...sei que em outros países já existe padronização de roupas infantis, não apenas por tamanho como é aqui, mas também pela idade e medidas do bebê.

A norte americana Carters, por exemplo, disponibiliza uma tabela onde os consumidores podem observar dados como altura e peso das crianças antes de adquirir as roupinhas:
Claro que mesmo com essa tabela a nossa tendência é comprar uma roupinha sempre um pouco maior que o tamanho real do bebê..aquele velho pensamento de vovó: "Se ele não usar agora usa depois".

Mas nessa de diferenças de tamanho nós mães ficamos mais do que perdidas né? Acho que todas já deixaram de usar roupinhas lindas em seus bebês porque em um certo momento eram grandes demais e de um dia para o outro passaram a não servir...eu tenho muitas guardadas aqui, que só foram lavadas e passadas...

Roupas sem medidas padrão criam um outro problema...fica curta na barriguinha e sobra nas mangas... Acho que não é só meu filho que usa lindas roupinhas com as mangas dobradas. Quando os braços dele chegam ao tamanho da roupa ela já não serve...

Mas acho que um dia, talvez não muito próximo, esse problema vai acabar... Ao ler alguns artigos na internet descobri (não sei se vocês já sabiam) que a ABRAVEST - Associação Brasileira do Vestuário, apresentou em junho de 2009 uma norma para padronização do vestuário infantil, a partir de pesquisas com empresas do setor, anatomistas, associações de médicos pediatras, modelistas e outros profissionais da área foi desenvolvida uma tabela com 14 tamanhos:






Segundo a associação a adesão é facultativa, mas estimava-se que a coleção na coleção de 2010 algumas empresas já teriam padronizado os tamanhos. Não sei quais empresas aderiram a essa tabela, mas é interessante sabermos da sua existência e darmos preferência à empresas que se preocupam com padrões e qualidade das roupas dos nossos pequenos.




Mudando de assunto!!


Novidades sem glúten direto de Umuarama:


Hoje, passeando na feira de flores encontrei uma senhora que fabrica esses biscoitos(Alimentos Kerber)!!! Ela me explicou sobre o processo de fabricação e garantiu a ausência de glúten, lactose e gordura trans!!! Um pacotinho já foi...achei muuuuito gostoso, diferente dos biscoitinhos secos que nós celíacos estamos acostumados!!!
Têm de diversos sabores: Amendoim, Castanha do Pará, Soja e Coco, Macadâmia e Cupuaçu
Parabéns pela iniciativa!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Uma postagem para mostrar meu "filhote"

A maioria das crianças adora ficar com os pézinhos de fora...o meu não...um vídeo dele tentando colocar o sapato nos pés...depois que eu tirei para levá-lo ao banho.





domingo, 12 de junho de 2011

Chegou a hora de ir para a escola...e agora?





Um domingo frio em Umuarama...e uma postagem sobre o que vem nos preocupando nos últimos dias.

Com a possibilidade de retornar ao trabalho surgiu uma nova questão...onde ou com quem deixar o Arthur...

Quando engravidei havia programado ficar pelo menos o primeiro ano de vida junto com o bebê, acompanhar seu desenvolvimento...ser mãe 24 horas por dia. Amo meu filho, amo estar com ele, mas estou sentindo que chegou a hora de nos "desgrudarmos" um pouco. Como não temos parentes por perto, o Arthur só convive comigo e com o meu marido...sinto que a convivência com outras pessoas e principalmente com outras crianças está fazendo falta para ele.

Diante dessa situação comecei a pesquisar escolas (Intituições de Educação Infantil), já que na minha opinião prefiro deixar meu filho em um ambiente desses do que em casa com uma babá.

Comecei a visita a várias escolinhas, fui primeiro nas que havia recebido indicação de amigos. Uma colega minha, ex-proprietária de escola me disse uma vez, que o melhor para conhecer a escola é visitar de surpresa em uma sexta-feira no final da tarde. Pode parecer estranho, mas foi exatamente o que fiz.

Acho que sexta-feira é o dia de corre-corre, seja no trabalho, na escola, em casa...o fim de semana se aproximando deixa tudo diferente. Com o frio então...parece que as crianças fechadas dentro de casa, ou da escola ficam mais agitadas.

Na hora de escolher a escola acho muito importante observar as intalações, principalmente em se tratando de bebês. Higiene e seguraça para mim são primordiais. Imaginem 10 ou mais crianças dentro de uma salinha pequena, suja e sem segurança. Fora de questão né?

Pesquisei um pouco sobre o que a legislação exige, lembro-me de quando eu trabalhava como Aux. Administrativa em uma escola e das constantes visitas da Vigilância Sanitária, que fiscalizava cada detalhe. Para o berçário são muitas exigências...será que todos cumprem? Não sei, mas quero imaginar que sim...
Quem desejar saber mais sobre a legislação aqui tem.
Essas exigências podem ser diferentes em cada município/Estado.

A formação dos professores também é importante, não é porque meu filho ainda é um bebê que qualquer pessoa pode cuidar dele...cuidar talvez sim, mas estimula-lo, fazê-lo interagir e aprender com as outras crianças talvez não.

Outro ponto importante que nós observamos é se a escola aceitaria que o Arthur continuasse usando as fraldas de pano. Fui com um pouco de receio, achei que poderiam se opor a isso. Mas nas três escolas que fomos aceitaram muito bem a idéia. Como não sei a frequência de troca de fraldas no ambiente escolar, vou mandar umas 5 fraldas (para meio período) e ele me mandarão as fraldinhas sujas para a lavagem. Espero que dê certo...depois conto para vocês.

Durante duas semanas visitamos 3 escolas diferentes, dei prioridade para as escolas menores e com referências.

A princípio o Arthur ficará somente meio período na escolinha, pois pretendo trabalhar apenas 20 horas semanais. 

Sei que muitos bebês vão para escolas e creches bem menores que o meu Arthur com 9 meses. Mas para mãe, bebê é bebê e filho é bebê sempre...rs. 

Vamos à nossas constatações:

* Em uma das escolas (claro que não citarei nomes) achei a estrutura muito boa, espaços amplos, arejados e adaptatos para os bebês. Porém não gostei do tratameto dado aos bebês. Tinham bebês chorando, isso é normal, bebês choram...mas o comentário feito pela funcionária não me agradou: "Eles vão para casa e ficam o tempo todo no colo, aí chegam aqui e ficam fazendo manha"...ela até poderia pensar isso, mas não falar para uma mãe que estava conhecendo a instituição. Também não gostei de ver os bebês sendo alimentados (almoço) na salinha de aula, enquanto brincavam. 

* Em outra escola vimos uma instituição mais antiga, uma salinha com poucos alunos.No momento da visita todos estavam dormindo. Achei a professora bem atenciosa, brincou com o Arthur e mostrou todo o ambiente para nós. Achei que o banheiro deixou um pouco a desejar, já que não era adaptado ao banho dos bebês...e o chão da salinha não era preparado para que os bebês pudessem explorar livremente o ambiente.

* A terceira opção, que foi escolhida é uma escola pequena, na sala do berçário são matriculadas apenas 8 crianças. Achei o ambiente limpo e adaptado, tudo identificado com o nome das crianças e os profissionais me pareceram preparados.

Ainda estou com muitas dúvidas, muito receio. Nessa semana conversarei com a pediatra do Arthur; quero mostrar o cardápio para ela (assim vou decidir se mandarei o lanche de casa ou pegaremos o lanche da escola), quero tirar algumas dúvidas e assim tentar me sentir mais segura. 

Meu primeiro dia de aula...em 1986 


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Fraldas de pano: nossos cálculos




Já faz algum tempo que tenho pensado em quanto gastamos comprando fraldas e mais fraldas de pano, nacionais, importadas, modernas, antigas e o que realmente valeu a pena ter comprado...
Vou escrever do que testamos, sei que existem outras opções, mas só posso descrever o que conheço.

Opção Tradicional:



Talvez mais conhecidas como fralda Cremer e usada geralmente com calça plástica (Enxuta).
É com certeza a mais barata de todas, para o enxoval de fraldinhas, nesse caso serão necessárias pelo menos  6 pacotes (com 5 cada um) totalizando 30 fraldas, existem várias opções, não só da marca Cremer. Na época da gestação comprei algumas em casas de tecidos, vendidas por metro que são excelentes.
As calças plásticas custam em média R$4,00, como elas são fabricadas por tamanho serão necessárias pelo menos umas 6 de cada tamanho.
Para prender as fraldas você pode utilizar as fitas, alfinetes (se tiver coragem....tenho muito medo de machucar o bebê) ou Snappi (prendedores de fralda feitos em plástico).

Vamos aos cáculos:
30 fraldas Cremer ou similar (comprei umas em lojas de tecidos, vendidas por metro, excelentes) = R$60,00
10 calças plásticas de 4 tamanhos diferentes totalizando 40 calças plásticas) = R$160,00
2 Snapis R$13,00
TOTAL: R$233,00

Vantagens e desvantagens: São bem mais baratas que qualquer outra opção. Porém a pele do bebê fica em contato com o xixi e é necessário trocar a fralda com grande frequência. Aqui em casa usamos muito pouco, mais em dias muito quentes e geralmente deixamos o Arthur somente com a fralda, sem a calça plástica. Quando o bebê apresenta assaduras é a melhor opção, pois o bumbum "respira" melhor.
As calças plásticas são bem frágeis e com o tempo pode ser necessário comprar outras, mas por outro lado elas secam rapidamente, se você tem espaço para secar as fraldas e as calças plásticas é muito bom.
Um detalhe que aprendemos nas comunidades dos sites de relacionamento, as fraldas não devem ser passadas, a temperatura do ferro impermeabiliza as fibras e atrapalha na absorção.

Opção Moderna Nacional:



Atualmente existem várias empresas nacionais que confeccionam fraldas de pano modernas. Existe a possibilidade de adquirir modelos com fechamento em velcro ou botões, em tamanhos específicos (RN, P, M, G, GG) ou em tamanho único (que possui ajuste para ser usada do RN ao G ou do M ao EX).
Dentre as opções disponíveis as que melhor nos adaptamos foram as de tamanho único e que possuem o interior confeccionado com Microsoft, esse tecido deixa a pele do bebê longe do xixi, semelhante a uma fralda descartável.
Como "recheio" das fraldas as empresas oferecem vários tipos de absorventes, entre eles de flanela, malha, e microfibra. Nós preferimos os de microfibra, que têm grande capacidade de absorção.
Para manter o bebê usando apenas as fraldas de pano nacionais serão necessárias pelo menos 20 fraldas com absorventes.

Vamos aos cálculos:
20 fraldas que custam em média  R$26,00 cada uma = R$520,00
24 absorventes de microfibra que custam em média R$11,00 = R$264,00
TOTAL: R$784,00

Vantagens e desvantagens: São bem melhores que as fraldas tradicionais, existem muitas estampas lindas. Eu me apaixonei e acabei comprando muitas quando estava grávida.
São mais quentes que as tradicionais, geralmente são confeccionadas com uma cama de tecido por fora, uma camada de plástico no meio e uma camada de tecido que ficará em contato com a pele do bebê.
Alguns modelos podem levar um tempo maior para secar, por isso é necessário se programar para não faltar fraldas.
Também é possível usar as fraldas de pano tipo Cremer como absorvente nesse modelo de fralda.

Opção Moderna Importada:


São fraldas confeccionadas com material específico, um tecido impermeável que possibilita o "respira bumbum". 
Atualmente há pelo menos duas empresas nacionais que importam e vendem essas fraldas, de diferentes marcas. Para quem tem a possibilidade de viajar, nos EUA há grande diversidade dessas fraldinhas.
Da mesma forma que as nacionais há fraldas de tamanho perfeito e de tamanho único.
No Brasil existe a possibilidade de adquirir as fraldas já com o absorvente de microfibra.
Para manter o bebê usando apenas as fraldas de pano vamos utilizar a mesma quantia sugerida para as fraldas nacionais, 20.

Vamos aos cálculos:
20 fraldas com absorventes = R$900,00
4 absorventes extras = R$72,00
TOTAL: R$972,00

Vantagens e desvantagens: São confeccionadas em material específico, um tecido que ao mesmo tempo que impermeabiliza permite que a pele do bebê "respire", sendo bem confortável para o bebê. Tem um volume menor que as modernas nacionais e não deixam o bebê com um "super bumbum". Tem a desvantagem de serem mais caras, porém o preço compensa.

Opção das Descartáveis:


De nada adianta fazer a comparação com uma fralda descartável barata, da mesma forma que não queremos que as de pano deixem escapar o xixi, também não queremos isso com as descartáveis.
Nos primeiro dias o Arthur usou fraldinhas descartáveis e por um tempo usamos as descartáveis para dormir, já que eu não me sentia segura para deixá-lo com a de pano a noite toda.
Calculei a média de 6 fraldas por dia, do tamanho M.


Cálculos:
 6 Fraldas tamanho M (Pampers Total Confort, pacote jumbo com 100 unidadeso desfralde R$59,90 )  x 730 dias (24 meses de fraldas - até p) = R$2623,62

Vantagens e desvantagens: São mais práticas, não precisa levar embora a fralda suja. Porém são mais comuns as assaduras (já que pela existência do gel e a grande capacidade de retenção do xixi muitas vezes as crianças passam muito tempo com a fraldinha suja), são mais quentes, levam muitos e muitos anos para se decompor (pelo menos uns 450 anos).

Qual a sua escolha? Qual a lição que você quer passar para o seu filho? O que você que deixar para as próximas gerações?


Alguns links para você conhecer empresas que vendem fraldas de pano aqui no Brasil (quem souber de mais empresas é só nos avisar que adicionaremos o link):














Ecco Mama (vende várias marcas e modelos)

Importadas vendidas aqui: