domingo, 31 de julho de 2011

Filho doente...quando levar ao médico?

 Depois de alguns dias com a minha família em casa (minha mãe, irmã e sobrinhas) passamos uma semana de preocupação, a primeira vez que o o Arthur ficou doentinho e com febre alta.

Como toda mãe de primeira viagem me desesperei, domingo passado senti o Arthur meio apático, quando fui aferir a temperatura...um susto, 39,0ºC, meu bebê nunca tinha tido febre eu nem sabia ao certo o que fazer!

Lembrei de algumas dicas e comecei a fazer tudo que lembrava: dei um banho bem demorado e acabei por administrar um antitérmico...passei o dia preocupada, aferindo a temperatura de tempos em tempos e a febre teimava em voltar a cada 4 horas.

Na segunda, liguei para a pediatra e ela prescreveu algumas medicações, caso não houvesse melhora em 3 dias pediu que eu levasse o Arthur para uma consulta. E infelizmente foi isso que aconteceu, ele não melhorou, além da apatia, da febre, da irritabilidade ele passou a apresentar vômito, a apetite diminuiu muito, o narizinho começou a escorrer e junto veio a tosse.

Depois da consulta e das medicações ele melhorou muito, já não está apresentando febre, mas a pergunta ficou...como saber quando é a hora de levar meu filho ao médico? Consulta ou emergência?

Como sempre fui pesquisar um pouco:

Encontrei algumas dicas aqui, mas mesmo assim achei que coisas mais graves são facilmente preocupantes, o difícil é percebermos em sintomas pequenos a necessidade de investigar o que nosso filho tem.

Na cidade onde eu moro há algum tempo foi feita uma campanha: " Plantão médico é socorro, não é consulta". Achei um pouco exagerado, quando falamos de crianças.

Acho difícil sabermos ao certo o que estão sentindo, se é grave ou não.

Aqui em casa a primeira atitude que tomamos e ligar para a pediatra e contar o que está acontecendo. Mas quando não conseguimos falar com ela...o que fazer? Esperar ou correr para a emergência?

Sou mais da segunda opção, na dúvida se a febre não baixar, se o bebê começar a piorar com certeza levaria ao médico.

Mais uma vez caímos no instinto materno...no bom senso. Para mães de primeira viagem como eu acredito que pecamos pelo excesso, com o tempo vamos aprendendo. provavelmente meu segundo filho irá menos ao médico, brincará mais no chão, comerá coisas diferentes...

Uma amiga comentou comigo: "O primeiro filho é o que menos se diverte!!"


Mostrando que se diverte sim!! rsrs


**Continuo com a promessa da postagem sobre a escola. Com essa correria toda o Arthur nem foi para a escola essa semana...**



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Detalhes que fazem diferença...



Hoje, sexta-feira....um dia de descanso por aqui, estive pensando na postagem do blog e lembrei de alguns detalhes que aprendi e que tem feito diferença...


Lavar o "lixo"!!


Isso mesmo, não sei se todos sabem, mas para que os materiais recicláveis que você separa em casa sejam realmente reciclados e bem aproveitados eles devem estar limpos.
É muito mais fácil lavarmos a caixinha de leite longa vida, um potinho de iogurte, uma garrafa pet do que armazenarmos algo sujo, que atrairá insetos, roedores e além e tudo não será corretamente aproveitado. 


Lugar de cocô e no vaso sanitário!!


A não ser que você faça compostagem o melhor destino do cocôzinho do seu bebê é o vaso sanitário e não o lixo. 
Algumas embalagens de fraldas descartáveis já fornecem essa informação, que devemos descartar o cocôzinho do bebê no vaso sanitário de depois jogar a fralda no lixo. 
Para quem optou pelas fraldas de pano é melhor ainda, joga-se o cocôzinho e aproveita a duchinha para dar uma pré-lavada na fralda...depois é só dar a descarga.


Só desligar o interruptor se permanecer mais de 10 minutos fora do ambiente!!


Caso você utilize lâmpadas fluorescentes em sua casa, saiba que é mais econômico deixa-las acesas do que ligar e desligar em um intervalo menor que 10 minutos.


Cuidado com óleo jogado diretamente no ralo!!!


Apenas 1 litro de óleo é suficiente para contaminar 1 milhão de litros de água. O óleo usado na cozinha que é jogado diretamente no ralo da pia, contamina muitos litros de água que serão tratados em estações de esgotos, isso encarece a tarifa e prejudica o ambiente. Algumas ONGs coletam esse material e dão um destino melhor, como a fabricação de sabão.


Uma semana corrida, na próxima prometo postar as fotos do Arthur na escola e contar como foram os primeiros dias!!!




O Arthur e a minha sobrinha Bianca 
que veio passar alguns dias conosco!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Andador...sim ou não?

 Como é divertido vermos nossos filhos felizes e brincando...esse pode ser um dos principais motivos para adquirirmos uma andador (voador, disquinho, etc). Mas será que é divertido mesmo.

Desde que o Arthur nasceu meu sogro fala que vai comprar um andador para ele, eu sempre fui meio contra, achava que isso poderia prejudicar as articulações dele, etc. Como sogro é sogro preferi ter uma opinião melhor sobre isso e não apenas dizer que não queríamos um andador para o Arthur.

A primeira opinião que tivemos foi da pediatra, ela explicou sobre os riscos do andador e para a minha surpresa pouco tinha haver com as articulações, a posição, mas sim com as quedas.

Criança cai, hoje mesmo o Arthur caiu ao meu lado...é só piscarmos que eles caem, mas as quedas de crianças que usam andador podem ser sérias.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, das quedas com o andador 80% são em escadas, dá medo só de imaginar um bebêzinho rolando escada abaixo. Mas aí muitas mães podem dizer que moram em casas onde não há escadas, que sempre estão por perto quando colocam seus bebês em andadores, então vai outro dado: 70% das crianças que sofreram traumatismos ao usarem andadores estavam sob supervisão de um adulto.

Em países como o Canadá andadores são proibidos, isso quer dizer....não podem ser vendidos, nem usados, não há peças de reposição, pais que tinham andadores em casa foram orientados a DESTRUÍ-LOS... O que eles sugerem como alternativa são ginásios fixos (centro de atividades) onde o risco é menor.


Mesmo após ler tudo isso ver crianças brincando em andadores, livres, felizes me deixou um pouco triste, será que eu estava privando meu filho de brincar. Durante um passeio na casa de amigos tive a oportunidade de "testar" o andador. Foi só colocar o Arthur e em um segundo ele saiu correndo...foi direto para a frente do computador (com uma vontade enorme de puxar tudo), foi aí que fiquei mais tranquila...imaginei o tanto de coisas que o Arthur tentaria puxar aqui em casa e o risco que ele estaria correndo. Nos poucos minutos que o Arthur ficou no andador observei a facilidade de cair com a cabeça no chão...o peso da cabeça dos bebês em relação ao corpo é maior proporcionalmente do que o da nossa, e com o restante do corpo preso ao andador fica ainda mais fácil esse tipo de queda.



Claro, nem todas as crianças que usam andador vão cair, mas acidentes podem acontecer!

Agora aos 10 meses o Arthur quer ficar  tempo todo em pé, no chão...e não tem mãe que dê conta de ficar segurando nas mãozinhas o dia todo. Fui em busca de alternativas...

Há algum tempo havia visto os andadores da Fisher Price, eles são semelhantes a andadores para pessoas idosas ou com algum tipo de deficiência...são lindos, porém caros. Depois de muito pesquisar, pensar e repensar acabamos comprando um para o Arthur, se ele não usar como andador, pelo menos usará depois, sentadinho em cima.

Mas para a minha decepção o Arthur ainda não aprendeu a usar perfeitamente. Ainda não tive coragem de deixa-lo andar sozinho...sempre estou segurando. Achei que o andador é um pouco leve e em pisos lisos é empurrado com muita facilidade e o Arthur não consegue acompanhar com seus passinhos.

Vi que há outros modelos semelhantes, alguns podem ser usados de diferentes formas, assim se o bebê não brinca de um jeito, poderá brincar de outro. Mas é um brinquedo totalmente dispensável...cedo ou tarde nossos filhos vão crescer e no tempo deles aprenderão a dar os primeiros passos...vão cair, levantar, andar e cair novamente...faz parte da vida, errar, acertar e algumas vezes errar novamente.


**Espero que muitas amigas que compraram ou ganharam andadores para seus filhos não fiquem bravas, essa é apenas uma opinião. Como sempre digo, nada melhor do que ser mãe para escolher o melhor para o seu filho!**


Aguardo a opinião das mamães sobre o uso de andadores aqui nos comentários!!!